Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, digam ao povo que fico!

1. Elmar Nascimento é próximo a Lira. Dentro do próprio União Brasil tem (poucas, mas importantes) resistências. "Ameaçou” deixar o governo, ir para a oposição e queria a devolução dos ministérios do partido. "Próximo” a Bolsonaro, tem oposição na base governista. Queria o cargo para combater o PT da Bahia em 2026 e garantir sua reeleição.

2. Antônio Brito é PSD baiano. Nome forte, estado fiel ao governo federal. Partido com maior número de prefeitos no país - e quer a expansão hegemônica. Dá muita força para o governo e para Kassab (o mais hábil articulador político do Brasil atual). A maior capilaridade, com o maior número de prefeituras (incluindo a do Rio de Janeiro – com Eduardo Paes), dominando a pauta federal. Dá cartas no governo de São Paulo e Paraná. Uma quadra de ases, do ponto de vista de colégios eleitorais e orçamento. No cenário atual, isto não é ponto positivo.

3. Marcos Pereira vinha por fora. Atual vice-presidente da Câmara e presidente nacional do Republicanos, base para pleitear o cargo. Bom trânsito no governo federal e resistência da base bolsonarista. Tentou compor, mas não ganhou força suficiente para superar seus oponentes. Não entrou na bola dividida e abriu o caminho para o colega de partido Hugo Motta. Optou perder para não perder mais ainda.

4. Hugo Motta é muito próximo a Lira e uma solução para que Marcos Pereira saia forte de uma situação vulnerável. Tem o apoio da bancada e é consenso no Centrão. Sem resistência junto ao governo e boa articulação com a oposição. Não é a primeira opção de ninguém, mas é aceito por todos. Não era o seu momento, mas estava na hora certa e no lugar certo. Jovem, bem quisto no estado (o mais bem votado em 2022) e não causará rupturas nas composições de 2026. Pupilo do ex-presidente Eduardo Cunha, tem boa relação com o Min. Silvio Costa Filho, com o Sen. Ciro Nogueira e defende pautas importantes das bancadas ruralista e evangélica.

O Centrão está mais forte do que nunca. Um nó politico de Arthur Lira. Aliás, foi assim que ele conduziu os trabalhos na Câmara. Se está na pauta é por que já temos resultado.

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Valeu!

Elmar Nascimento (União BA) quer muito. O governo e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, querem Antônio Brito (PSD BA). Marcos Pereira (Republicanos SP) também queria.

Mas o desenho para eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados traz o Dep. Hugo Motta (Republicanos PB). Próximo ao presidente Arthur Lira (PP AL), é consenso entre os parlamentares. Com apenas 34 anos, já está no quarto mandato. Nos bastidores, nunca negou querer a posição, mas entendia existir uma fila a sua frente.

O xadrez político faz dele o “virtual” presidente.
(Deixo claro que nossos clientes já receberam este “insight” no final da semana passada... para nós, essa informação já virou commoditie)